Os brasileiros, mais uma vez, estão deixando para fazer as compras de Natal na última hora. É o que aponta enquete realizada pela Deloitte concluída ao final da segunda semana de dezembro, que analisa o comportamento dos consumidores neste final de ano.
O levantamento, feito com 1.000 pessoas de todo o país, reforça tendências identificadas na Pesquisa de Natal da Deloitte, produzida no mês de outubro passado. Nas duas apurações, os consumidores se mostraram mais otimistas com as perspectivas da economia e mais conscientes sobre a importância de manter um planejamento financeiro.
“Apesar de concluirmos que o brasileiro está mais preocupado com suas finanças e tende a planejar melhor seus gastos e eventuais dívidas, a característica tradicional de deixar as compras de Natal para os últimos momentos continua predominante. Outra questão que salta aos olhos em nossa enquete é que as pessoas acabam tendendo a gastar mais do que esperavam alguns meses antes das festas, já que percebemos que aqueles que participaram do atual levantamento pretendem gastar mais e comprar maior número de presentes do que a previsão que havia na Pesquisa de Natal de outubro”, afirma Reynaldo Saad, sócio-líder da Deloitte para o atendimento às empresas do setor de Bens de Consumo e Varejo.
Segundo a enquete, entre os participantes do estudo que confirmaram ter a intenção de dar presentes neste Natal, 63% ainda não haviam realizado suas compras até do dia 8 de dezembro. Vale destacar que 50% planejavam comprar antes da festa natalina e 13% pretendiam aproveitar as liquidações pós-Natal para adquirirem seus presentes. Os demais 37% já haviam se antecipado e concluído a jornada de compras.
Houve ainda aumento na estimativa média de gastos com presentes, que na atual enquete chegou a R$ 405,20, ante a perspectiva de R$ 367,00 indicada na Pesquisa de Natal, em outubro. Trata-se de aumento de 10% na comparação entre as expectativas de desembolso.
Entre os que já haviam adquirido presentes, 64,5% utilizaram lojas online em sua jornada de compras. Além disso, um a cada três brasileiros fez buscas online para tomar sua decisão nas aquisições.