Forno de Minas vende 49% do capital para a canadense McCain

Controle da fabricante permanece nas mãos da família Mendonça, que fundou a companhia em 1990 – Foto: Divulgação

A fabricante de alimentos Forno de Minas, líder brasileiro na produção de pão de queijo, anunciou no ultimo dia 5, a venda de 49% para a canadense McCain, líder mundial em produção e comercialização de batata pré-frita congelada. Os valores não foram divulgados.

O acordo foi firmado entre os acionistas fundadores Helder Couto de Mendonça, Maria Dalva Couto Mendonça, Hélida Stael Mendonça, Vicente Camiloti e Mercatto Alimentos Fundo de Investimento em Participações Empresas Emergentes e a McCain do Brasil Alimentos.

Após uma reorganização societária, a McCain ficará com 49%, Helder Couto de Mendonça (28,05%), Maria Dalva Couto Mendonça (7,65%), Vicente Camiloti (7,65%) e Hélida Stael Mendonça (com 7,65%).

A transação marca a saída do fundo de investimento Mercatto da estrutura societária da companhia brasileira. Antes da transação, o Mercatto tinha 29,3 por cento da Forno de Minas.

A Forno de Minas foi fundada em 1990 pela família Mendonça e atualmente produz além de pães de queijo produtos como lasanhas, massas recheadas, e pães de batata. A companhia exporta para mais de 15 países e conta com três fábricas. As vendas anuais são de cerca de 340 milhões de reais.

Em nota, o CEO da Forno de Minas, Helder Mendonça, que pertence à família fundadora da companhia, avalia que há diversas oportunidades de trabalho conjunto tanto no mercado brasileiro quanto no exterior. “Estamos muito satisfeitos por fechar negócio com uma empresa que valoriza tanto quanto nós a qualidade dos produtos, a parceria com os clientes e a preferência dos consumidores”, diz.

O presidente regional da McCain, Paolo Picchi, acredita que as duas empresas têm estratégias complementares para seus produtos e que a união é oportunidade para crescer e se fortalecer. “Este acordo apresenta uma ótima oportunidade para ambas as empresas, que possuem marcas muito fortes no mercado brasileiro”, diz ele.

 

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