Neste dia 11, a Secretaria do Estado de Saúde, apresentou o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos Casos de Dengue, Chikungunya e Zika, em 2018 no Estado.
Minas Gerais registrou 22.454 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) de Dengue. Até o momento, três óbitos foram confirmados por dengue, sendo um em Conceição do Pará, um em Uberaba e um em Moema. Há 13 óbitos em investigação para dengue.
Em relação à Febre Chikungunya, Minas Gerais registrou 8.667 casos prováveis da doença, concentrados na região do Vale do Aço. Não foi registrado, até o momento, óbito confirmado ou em investigação para Chikungunya neste ano.
Já em relação à Zika, foram registrados 222 casos prováveis da doença em 2018, até a data de atualização do boletim.
Segundo os dados da SES, o município de Contagem registrou nesses seis primeiros meses do ano, 322 casos prováveis de pacientes com Dengue e cinco prováveis casos de Chikungunya. Já em relação à Zika nenhum caso foi registrado. Pelo Levantamento de Índice Rápido Para Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) o município está classificado com o risco baixo de infestação do mosquito.
Cinco a cada dez municípios mineiros estão em estado de alerta ou risco para surtos de dengue, zika e chikungunya. Ao todo, 492 cidades sinalizaram a possibilidade de epidemias dessas doenças no período chuvoso, que vai de outubro a março, quando os criadouros do mosquito aumentam em todo país.
Os dados constam no Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), tendo como referência abril deste ano.
Em situação de risco, são 112 cidades em Minas, o equivalente a 13% das 853 existentes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a pior situação é registrada em 22% dos municípios. São 1.153 localidades no país com índice de infestação superior aos 4%. O que indica que a cada 100 imóveis vistoriados pelas equipes de vigilância, quatro apresentaram larva do mosquito.
Belo Horizonte está em estado de alerta com indicador de 1,5%, conforme a Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com a pasta, 84% dos focos foram encontrados em residências. Do total, 26,3% estavam em inservíveis, 14,2% em vasos de plantas e 9,9% em recipientes.
O Boletim completo pode ser analisado clicando aqui