O Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) José Viana determinou nesta quinta-feira (14) a suspensão da distribuição de debêntures pela Minas Gerais Investimentos (MGI) e sustou qualquer procedimento para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) contrair empréstimos com finalidade de comprar debentures da MGI.
A decisão sobre um pedido do deputado Gustavo Valadares (PSDB) atinge a tentativa de o governo do estado fazer um empréstimo de R$ 2 bilhões, segundo o líder do executivo na Assembleia Legislativa de Minas, o deputado Durval Ângelo (PT).
Ainda conforme Ângelo, o governo tentava o empréstimo por meio da empresa MGI com um banco de investidores chineses. O montante seria para pagar salários de servidores que estão parcelados e atrasados e outras contas.
De acordo com Valadares, que além de acionar o TCE também entrou na Justiça contra o empréstimo, o governo de Minas quer usar a Codemig para viabilizar o empréstimo de R$ 2 bilhões para comprar debêntures da MGI e o dinheiro ir para os “cofres” do executivo.
O líder do executivo na ALMG disse que o governo vai recorrer da decisão.
O TCE afirmou que o caso deve ser analisado pelo plenário na próxima semana.