Neste sábado, dia 28, é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir da iniciativa e de propostas brasileiras. A data tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o enfrentamento das hepatites virais.
Existem diversos tipos de vírus de hepatite, uma doença que pode causar a infecção crônica do fígado e vir a se tornar um câncer. As hepatites A e E são transmitidas principalmente por comida e água contaminadas. Já as hepatites B e C podem ser transmitida por via sexual, sangue contaminado e verticalmente (da mãe para o bebê durante a gravidez ou parto). A hepatite D só infeta pessoas já infetadas com hepatite B.
A inflamação no fígado provocada pela hepatite pode ser causada não só pelo vírus da doença, mas também por uso de alguns remédios, álcool e drogas e ainda por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Entre os sintomas da hepatite estão sensações de mal-estar, dor abdominal, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, vômitos e pele amarelada.
As hepatites A e B podem ser prevenidas com vacinação e fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo a vacina contra a hepatite A disponibilizada para crianças menores de cinco anos e a vacina contra a hepatite B, para todas as idades.
Procure sua unidade de saúde de referência e atualize seu cartão de vacina!
Além da imunização contra os tipos da doença para os quais existem vacinas, há várias outras medidas que podem evitar a transmissão das hepatites virais:
– Usar preservativo em todas as relações sexuais;
– Exigir materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercing;
– Não compartilhar instrumentos de manicure e pedicure e outros instrumentos perfurocortantes, como lâminas de barbear ou de depilar de outras pessoas e agulhas, seringas e equipamentos para drogas inaladas e pipadas, como o crack.