O consumidor mineiro que não quiser pagar mais caro pela conta de água terá que economizar. Isso porque começou a vigorar nesta quarta-feira (1º) o reajuste médio de 4,31% nas faturas de água e esgoto da Copasa. O índice foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas (Abrase).
De acordo com a Copasa, o reajuste varia conforme cada faixa de consumo e leva em consideração também a categoria (residencial, comercial, industrial ou pública). A companhia explica, por exemplo, que o usuário residencial que consome até 10 mil litros por mês e pagava R$ 68,41, agora desembolsará R$ 72,93, um aumento de R$ 4,52.
Já os moradores com o mesmo perfil de consumo, mas cadastrados na Tarifa Social, que pagavam R$ 32,71, terão fatura mensal de R$ 34,95, aumento de R$ 2,24. Apesar do reajuste ser o mesmo, o valor representa 52% a menos do que os usuários que pagam a tarifa residencial normal. Tem direito a Tarifa Social famílias de baixa renda que recebem até meio salário mínimo e são inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Para os beneficiários, a redução pode ser de até 40%.
Além do aumento, a Abrase definiu que os beneficiários do Tarifa Social com renda menor que meio salário mínimo não terão o benefício cortado por inadimplência.