Coordenadora do Movimento Transformar Contagem, a primeira-dama Luciana de Freitas visitou o Instituto Ceasa Minas na quarta-feira, dia 14, para conhecer de perto o projeto VitaSopa, que , para a produção de sopa desidratada, reaproveita alimentos que seriam descartados. A sopa é destinada a instituições de assistência social. O Instituto atende 181 instituições, 41 delas no município de Contagem, abrangendo 27 mil pessoas por semana.
“Fiquei muito feliz e muito orgulhosa de vir aqui conhecer o Instituto e ver que o que consideraríamos como desperdício é muito bem aproveitado e repassado às instituições”, afirma Luciana de Freitas. “Fiquei maravilhada com a estrutura, com o processamento dos alimentos, e espero que o projeto seja estendido a outras instituições”, acrescenta.
A visita foi apenas o primeiro passo para que a parceria entre a Prefeitura de Contagem e o Instituto Ceasa Minas seja ampliada. “Foi a primeira conversa. Precisamos agora nos reunir e pontuarmos o que podemos fazer para essa expansão”, conta Luciana de Freitas.
A expectativa do presidente do Instituto, Ricardo Carnaval Furtado, é a mesma. “A relação do Instituto com a Prefeitura é muito boa desde 2016. Hoje, a Prefeitura compra a sopa, o que nos dá sustentabilidade para manter o projeto funcionando, e isso é muito importante. A gente também apoia no município mais de 40 instituições, ou seja, mais de 9 mil pessoas recebem assistência pelo projeto, com alimentação. É uma parceria que tem funcionado e que a gente tem estreitado cada vez mais. A vinda da Luciana aqui foi importante para melhorarmos a relação do Instituto com Contagem”, avalia.
Preparo
Ricardo Furtado fez questão de explicar que a sopa desidratada não é feita com sobras de produtos do Ceasa. O próprio Instituto adquire os alimentos. A cenoura, por exemplo, é doada no campo pelos próprios produtores, enquanto a mandioca é comprada. Em seguida, faz a desidratação, estoca e prepara a sopa, enriquecendo-a com macarrão e proteína de soja.
O Instituto faz também doação de alimentos in natura, mas a vantagem da Vitasopa é o prazo de validade de dois anos, o que permite que instituições mais distantes da CeasaMinas sejam atendidas. Em 2018, foram doadas 520 mil refeições pelo projeto Vitasopa, além de quase 1,5 tonelada de alimentos in natura.
Instituições como o Hospital da Baleia e a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte também compram a sopa produzida pelo Instituto Ceasa Minas. Outra fonte de recursos do Instituto é a doação de Imposto de Renda de pessoas jurídicas.
Um dos planos do Instituto é produzir polpa de frutas, com pedaços que não podem ser aproveitados. Em breve, o projeto desenvolvido aqui será levado para a Ceasa de Fortaleza. O programa também atua em outra área social, dando oportunidade de trabalho voluntário para pessoas em recuperação de dependência de drogas e apenados pela Justiça.
A primeira dama foi acompanhada na visita por Kátia Bordoni, Eunice Prado, Mônica Silva e o pastor Lélis Gonçalves, da Superintendência de Prevenção ao Uso de Drogas da Prefeitura de Contagem.