Os números de casos prováveis de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, aumentaram no Brasil, em 2019. Dados do Ministério da Saúde apontam um crescimento de aproximadamente 600% no número de casos de dengue, 44% de chikungunya e 47% de zika, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O Ministério da Saúde alerta que combate ao Aedes aegypti deve começar em casa e é responsabilidade de todos os cidadãos. Por isso, o ciclo de vida do mosquito deve ser interrompido antes que ele prejudique sua família, vizinhos e amigos.
O Aedes aegypti pode ser identificado pela cor escura e listras brancas no corpo e pernas. Seu ciclo ocorre em 40 dias e em quatro fases: ovo, larva, pupa (casulo) e nascimento do mosquito adulto. Os ovos do mosquito podem resistir por mais de um ano sem eclodirem e são depositados pela fêmea em ambientes úmidos e quentes, como garrafas vazias, pneus, calhas e caixas d’água descobertas.
E o período de chuvas vem aí! Cada “mosquita” coloca em média 400 ovos. O mosquito, quando eclode, já está pronto para transmitir, porque ele já nasce infectado muitas vezes e pronto para reproduzir. É uma progressão hipergeométrica.
O combate ao mosquito deve ser durante todo o ano, tendo atenção a possíveis criadouros em casa. A atitude de cada pessoa em relação à sua casa é importante, porque o mosquito se utiliza de águas paradas, como vasos de planta, garrafas com a boca aberta, o pneu que está largado, tonéis para guardar água – para se reproduzir. Por isso, não esqueça de fazer a sua parte limpando possíveis criadouros do mosquito diariamente.
E lembrem-se: dengue, zika e chikungunya podem matar.