Por Anne Carolina de Almeida Campos
Graduada em Pedagogia pela PUC Minas e pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Uni-BH. Atua na área educacional há 14 anos no Colégio Crescer, e atualmente é Gestora Pedagógica e Coordenadora do ensino infantil e ensino fundamental I.
Para que haja constante melhoria na qualidade do ensino, é importante pesquisar, comunicar, compartilhar ideias e construir conhecimentos na era digital. Quando nos omitimos ou resistimos a essa tecnologia que insiste em contracenar conosco, entramos em uma zona de perigo, pois deixamos de nos capacitar ou preparar nossos alunos para o mundo moderno do homem conectado.
Temos facilidade de nos adaptar ao meio, superar dificuldades e criar alternativas. Nesse sentido a internet tende a facilitar e dinamizar a troca de informações, uma vez que é possível uma comunicação simultânea e interativa que distribui informações de aspectos culturais, políticos e sociais e que atravessam barreiras, fronteiras e culturas.
Sabemos que o mundo está conectado e que a produção de conhecimento é cada vez mais constante e compartilhada. O tema sobre o uso de novas tecnologias na educação ganhou destaque em 2020, devido à interrupção das aulas presenciais de mais de um bilhão e meio de estudantes no mundo e vem sendo bastante discutido.
Para a experiência escolar, diante do desafio do ensino remoto, tal organização em novas redes e plataformas disponíveis, possibilitou exercer os métodos educacionais frente aos novos desafios impulsionando os envolvidos a buscarem cada vez mais um desenvolvimento com as ferramentas na troca de informações e conteúdos.
A qualidade de tudo o que é transmitido depende dos difusores dessas informações (professores) e o preparo constante de toda a equipe, mas o que sabemos é que a chamada “Cultura da Internet” é uma realidade e uma metodologia que ainda carece de ser desenvolvida e aplicada nos processos educacionais.
A tecnologia que está presente no mundo, não poderia deixar de estar também na Educação. É tarefa dos envolvidos nos processos educacionais otimizarem o uso dessa ferramenta e adaptá-la às necessidades educacionais de cada segmento e disciplina.
“Uma educação moderna, viva e atuante não recusa a tecnologia quando ela é necessária”. CORTELLA, Mario Sergio.
A ideia de que não é possível fazer de outra maneira, reinventar, recriar, nos aprisiona. As crianças e os adolescentes hoje nos motivam a surpreender e inovar, pedem por novas práticas e nova interação Professor – Aluno. Uma experiência onde o professor é agente de inclusão integral, com tudo que o cerca, e a tecnologia é inerente ao cotidiano dos alunos de hoje. Cortella ainda afirma que, se a educação não for inovadora, não se constrói, não se cria, não se inventa, só se repete.
Assim, percebemos que, por mais que tenhamos nossas dificuldades com a tecnologia, uma vez que ainda vivemos o processo de transição, cabe a nós estarmos preparados para mediar e utilizar da melhor forma os recursos tecnológicos que nos são disponibilizados a cada instante. O novo aluno exige um novo professor e uma nova forma de ensinar.
Quando o ensino presencial voltar, será possível encontrar a mesma escola de antes?
Luzedna Glece de Freitas Delfino – Diretora proprietária do Centro de Excelência Integrado Avançar – CEIAV; graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.