Dados apontam para um aumento significativo nas mortes causadas pela dengue em todo o país este ano. As regiões mais afetadas pela incidência de dengue são a Centro-Oeste, seguida pelas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste.
O diagnóstico correto se dá por meio de exame clínico seguido de exames laboratoriais. Especificamente sobre dengue, a infecção ocorre em três fases. A fase febril, que ocorre com o aumento da quantidade viral, é associada a sintomas inespecíficos. Essa fase se resolve em três dias. Na fase crítica, ocorre o aumento da permeabilidade dos vasos do organismo, o que pode desencadear complicações. É nessa fase, quando a febre não aparece mais, que podem ocorrer sinais de que a infecção está evoluindo para um quadro grave, portanto é indispensável realizar acompanhamento médico. E na fase de recuperação, há aumento na quantidade urinária e a resolução dos sintomas característicos do estágio crítico.
Sintomas e tratamento da dengue
Os sintomas são febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, associada a dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas e atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. Perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia não volumosa podem estar presentes, mas são menos frequentes.
O atendimento médico deve ser iniciado assim que aparecerem os primeiros sinais, pois com o devido acompanhamento profissional é possível identificar sinais de agravamento da doença. E é importante ressaltar que nos casos de dengue não é recomendado o uso do ácido acetil salicílico (AAS), devido ao risco de hemorragia. Os medicamentos precisam ser prescritos pelo médico. É preciso fazer repouso absoluto e beber bastante água.
Medidas de combate
Com a escalada do surto de dengue em todo o País, as medidas de contenção da proliferação do mosquito da dengue são muito importantes e devem ser adotadas por todos. Deve-se observar lugares que podem acumular água parada, como em caixas d’água mal tampadas, carros e pneus abandonados e até mesmo em lixos e folhas nas ruas e calçadas. Nesse sentido, é preciso manter bem tampadas caixas, tonéis e barris de água, e colocar o lixo em sacos plásticos, com a lixeira sempre bem fechada, sem qualquer acúmulo de água.
Além disso, garrafas de vidro ou plástico devem estar com a boca para baixo; os pratinhos ou vasos de planta devem ter areia até a borda; as calhas precisam ser limpas com frequência; pneus velhos devem ser guardados em locais cobertos e protegidos da chuva. Vizinhos, amigos e parentes devem ser aliados no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti.