Pamella Mello- Psicanalista e Hipnoterapeuta. Especialista em saúde mental e doenças emocionais
Apoiar a inclusão escolar significa garantir o acesso e a permanência de crianças com diferentes características e necessidades dentro da instituição.
A inclusão escolar favorece a quebra de preconceitos sociais, bem como estimula a aprendizagem de modo mais colaborativo. Além do mais, os estudantes com necessidades especiais passam a se sentir acolhidos e motivados a desenvolver seu potencial ao máximo.
Quando as escolas atuam de modo a favorecer a inclusão, os benefícios impactam, a curto e a longo prazo, toda a comunidade. Apesar disso, a inclusão escolar ainda é um desafio. É o que mostram várias pesquisas pelo mundo.
A Unicef para América Latina, por exemplo, registrou que 70% das crianças que apresentam algum tipo de deficiência não frequentam a escola. Esse é um número alarmante e mostra uma realidade que precisa mudar.
Afinal, todo indivíduo tem direito à educação, como consta no art. 205 da Constituição. Além disso, o art. 208 ainda deixa claro que pessoas com necessidades especiais devem ter “atendimento especializado, preferencialmente na rede regular de ensino”. Dessa maneira, é preciso promover a inclusão escolar e adequar as metodologias de ensino, pois todos possuem capacidade para se desenvolver e merecem uma aprendizagem de qualidade.
Os alunos portadores de deficiência ou em situação especial sentem-se acolhidos em uma escola inclusiva e têm a oportunidade de desenvolverem seu potencial sem sofrer discriminação.
As vantagens, porém, não englobam somente esse grupo e estendem-se à toda comunidade (professores, gestores, funcionários em geral, pais e alunos que não possuem necessidades especiais). Afinal, eles desenvolvem a empatia diante da diversidade escolar.
Esse é um grande passo para termos uma sociedade com menos preconceito e mais unida.
(*)Luzedna Glece
Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.