Colaboradores têm dez vezes mais chances de procurar um novo emprego caso se sintam subaproveitados, aponta estudo do LinkedIn
Mudanças fazem parte da rotina das empresas: promoções, demissões, job hopping, surgimento de novas áreas e criação de cargos movimentam, desde sempre, o mercado de trabalho. Para os profissionais de RH, essas mudanças são desafiadoras porque exigem soluções rápidas, levando em consideração os impactos de tempo e dinheiro.
Na busca por ocupar cargos disponíveis, especialistas defendem que promover funcionários antigos e experientes, que já conhecem a dinâmica do time e do ofício, é a melhor opção. Além disso, é mais barato qualificar alguém da casa do que fazer uma nova contratação, como apontam 79% dos profissionais de aprendizagem e desenvolvimento entrevistados para uma pesquisa do LinkedIn. Mas, para isso, as organizações precisam dedicar-se também à qualificação da equipe, acompanhando seu desenvolvimento e a evolução das carreiras.
“Qualificar um profissional pensando em promovê-lo de cargo futuramente traz menor custo e otimização de tempo, já que eles estão habituados com a rotina da empresa e já conhecem a cultura e os valores institucionais. Por isso, é importante investir no desenvolvimento dos colaboradores para que eles estejam preparados quando surgirem oportunidades”, explica Marinildes Queiroz, Gerente Sênior de Cultura, Desenvolvimento Organizacional e Comunicação da Up Brasil, empresa especializada em benefícios corporativos.
O colaborador, por sua vez, se sente valorizado e motivado a continuar galgando seus espaços. Ainda conforme a pesquisa do LinkedIn, as pessoas têm dez vezes mais chances de procurar um novo emprego se sentirem que suas competências não estão sendo aproveitadas.
Para a especialista, Marinildes Queiroz, desenvolver um programa interno de capacitação profissional envolve priorizar áreas e competências futuras, dar visibilidade das possibilidades e movimentações de carreira na organização, criar uma cultura de feedbacks e realizar acompanhamento de desenvolvimento e evolução.
“Oferecer cursos de capacitação de acordo com as funções atuais ou de interesses pessoais dos colaboradores, treinamentos sobre os processos internos, ajuda financeira para ingressar em graduações ou aprender novas línguas, benefícios de incentivos e premiações, entre outras ações, também são importantes nesse processo de qualificação”, comenta a gerente de desenvolvimento organizacional da Up Brasil.
A oportunidade de crescimento dos colaboradores está entre os principais impulsionadores de uma boa cultura corporativa. Nos últimos anos, os trabalhadores passaram a buscar empresas que se preocupam com a evolução da carreira profissional de seus funcionários. Segundo uma pesquisa da Up Brasil, 94% dos candidatos a empregos avaliam o que é oferecido pela contratante além do salário, e os incentivos ligados ao crescimento profissional estão entre eles.
“Capacitar um profissional hoje, é um investimento de médio e longo prazo. Além de motivá-los, as empresas estão garantindo mão de obra qualificada, atualizada com as tendências de mercado e com mais recursos para enfrentar os desafios futuros, o que coloca a empresa a um passo à frente dos seus concorrentes”, conclui Marinildes.
Sobre a Up Brasil
A Up Brasil é uma multinacional de benefícios corporativos presente em 22 países, com mais de 21 milhões de beneficiários e 1 milhão de clientes em todo o mundo. Atua no modelo de cooperativa com foco regional para atendimento próximo aos clientes, fomentando a economia local entre empresas e estabelecimentos. A companhia também faz a gestão de benefícios para auxiliar os times de recursos humanos, trazendo soluções que promovem maior fidelização e satisfação dos colaboradores, aumentando sua felicidade, engajamento e produtividade. Fundado em 1964, na França, o grupo chegou ao Brasil em 2016. A Up Brasil, consolidada entre os líderes de seu segmento, está sempre planejando ações econômicas, contemplando atitudes éticas, conscientes e que colaboram para um mundo melhor. Os principais pilares da empresa são o Equilíbrio Nutricional, Consumo Responsável e Equilíbrio de Vida e Trabalho”.