As obras de requalificação na avenida Teleférico, localizada no bairro Água Branca, estão na última etapa de conclusão. Na segunda quinzena de dezembro, um poste de luz que estava em uma das pistas no sentido Via Expressa foi retirado, garantindo mais segurança no fluxo dos veículos que passam pela região.
A remoção do equipamento era uma demanda da Cemig já solicitada pela Prefeitura de Contagem desde o início do ano. Embora o local estivesse, devidamente, sinalizado, a retirada do poste melhorará ainda mais o tráfego, aumentando os benefícios trazidos pela intervenção, como explica o coordenador das obras de mobilidade da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos – Semobs, Lúcio Sena.
“A retirada desse poste acaba com uma situação de risco na pista de quem está no sentido bairro/Via Expressa. Esse poste vinha atrapalhando o fluxo de uma das faixas de trânsito. Esse lado da avenida Teleférico já está pronto e a retirada do poste vai permitir que as três faixas de tráfego sejam usadas simultaneamente. Isso vai melhorar, significativamente, o fluxo de carros e acabar com essa situação de risco a que os motoristas estavam expostos”, afirmou.
A requalificação da avenida Teleférico compõe o conjunto de obras do Corredor Ressaca, que conecta as regiões do Nacional e da Ressaca à Cidade Industrial por meio de cinco vias importantes, em um total de nove quilômetros de trajeto, passando, além da Teleférico, pelas avenidas Severino Ballesteros Rodrigues, Pio XII, João Gomes Cardoso e Babita Camargos. Mais de 230 mil pessoas que transitam pela área serão, diariamente, beneficiadas com a obra.
O engenheiro Lúcio Sena projeta a conclusão da obra para janeiro de 2022, já que o período de chuva interferiu no andamento dos trabalhos. Atualmente, os profissionais envolvidos estão finalizando a etapa de pavimentação da via.
“Agora estamos fazendo a pavimentação da pista. Estamos trabalhando no sentido BR-040. Nossa expectativa, apesar dessa chuva, é que o serviço seja concluído até o final do mês de janeiro, com as sinalizações executadas e também os dispositivos de segurança, que são as passagens elevadas”, disse.
O custo de todas as intervenções do Corredor Ressaca está estimado em R$41 milhões. Os recursos são oriundos do PAC Mobilidade, da Caixa Econômica Federal–CEF.