COLUNA EDUCAÇÃO – 03.12.2023 – Qual a importância do protagonismo estudantil na educação?

SARAH FERNANDA DEZIDÉRIO FERREIRA SOUZAGraduada em Pedagogia 2014 e em Educação Especial 2020; pós-graduada em Educação Especial 2017, em Formação de Docentes 2019 e em Alfabetização e Letramento 2019; professora: Projeto Tempo Integral 2017 na SEE-MG; coordenadora Projeto Tempo Integral fundamental I 2018 na SEE; professora regente – alfabetizadora na Unidade Socioeducativa CEAD 2019 na SEE-MG; professora regente – 2°e 3°ano do Fundamental I Colégio Tiradentes da Polícia Militar 2019 e 2020 na DEAAS; professora de aulas – eetivas no curso técnico segurança do trabalho e logística 2020 e 2021 na SEE-MG; professora regente – 1°e 3° ano do Fundamental I 2021 no Instituto Educacional Peter Pan/ BH; professora regente – 5°, 3° e 4° ano do Fundamental I ( 2021 e estou em exercício) e professora Tutoria – Escola Viva do fundamental I (estou em exercício) SEDUC- Contagem- MG.

A área educação está em constante evolução, o papel da escola é dissipar o conhecimento, seu dever é atuar na formação dos alunos, é uma somatória de esforço que promove o desenvolvimento o indivíduo como cidadão. A escola é o lugar onde a criança deverá encontrar os meios de se preparar para realizar seus projetos educacionais e de vida. Portanto, as condições necessárias tanto na sua formação intelectual quanto moral, sem formação de qualidade a criança poderá ver seus projetos frustrados no futuro.

É nesse momento que percebemos que a criança tem que ser protagonista de suas vivências, o primeiro lugar onde a criança pode experimentar novas ferramentas é no ambiente escolar. O aluno tem possibilidade de traçar a sua própria trajetória educacional de forma autônoma, de acordo com seus interesses, necessidades e habilidades, sendo um agente ativo dentro e fora da sala de aula.

A ideia de definir um protagonista no processo educativo foi criada por Antônio Carlos Gomes da Costa, educador mineiro que desenvolveu essa nova prática educativa com jovens. É de extrema importância mostrar que o professor tem o papel fundamental na criação de estratégias que traga o aluno a ser ouvido e considerado inserido e participativo dentro da sala de aula. Mais qual a importância de fazer esse movimento, mudar o tradicionalismo da educação?

O modelo tradicional de ensino, no qual o professor fica na lousa escrevendo ou falando o conteúdo, enquanto os alunos apenas ouvem sentados em suas cadeiras enfileiradas, não oferece a melhor experiência de aprendizagem e ensino. O ensino protagonista possibilita a valorização e integração do aluno, enriquece as aulas, proporcionado ao aluno a pensar de outra forma, melhorando na fala, na timidez, e nas suas escolhas. Como funciona o protagonismo estudantil: já tem escolas que está preocupada em proporcionar aos alunos materiais, brinquedos e salas MAKER à disposição para elas conhecer e explorar as diversas possibilidades de forma autônoma e livre, isso já na primeira infância (maternal). O professor é mediador não apenas como único condutor do aprendizado, ele cria um ambiente aberto para diálogos e opiniões, além de auxiliar os alunos na construção da própria aprendizagem, além de criar uma relação aluno-professor colaborativa. As metodologias ativas são os principais meios para a promoção do protagonismo estudantil, pois elas visam promover a autonomia na sala de aula, com todo o suporte do professor. Essas ferramentas possibilitam que o educador pense em atividades diversificadas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, comportamentais e sociais. Os benefícios são estímulos à criatividade, a gerir situações do cotidiano com mais segurança, estimular o critério de entendimento e situação – problema, além de contribui para uma turma mais focada e engajada.

 

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

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