A eficiência, tão buscada pelos times e tão em falta nos últimos jogos do Atlético, resolveu aparecer para o alvinegro no clássico contra o América. Por isso, o placar de 3 a 1 premiou o time de Thiago Larghi, que não perdoou as chances criadas.
Ricardo Oliveira, Cazares e Tomas Andrade fizeram o torcedor atleticano voltar a comemorar uma vitória após três jogos de jejum no Campeonato Brasileiro. Messias até tentou dar uma sobrevida ao América na partida, mas o Coelho sucumbiu aos excessivos erros de passe e boa pontaria alvinegra.
Enquanto o América volta a campo neste sábado, às 19h, contra o Grêmio, em Porto Alegre, o Atlético recebe o Fluminense, domingo, às 16h, no Independência.
Contragolpes
O América começou o jogo na marcação sob pressão. Mas na primeira descida ao ataque com qualidade, o Atlético abriu o placar, após boa troca de passes entre Gustavo Blanco e Róger Guedes, que colocou na cabeça de Ricardo Oliveira para mndar para as redes, aos 11 min.
O América sentiu o golpe. Os passes já não saíam com tranquilidade. O Coelho partiu com tudo para o ataque, mas de maneira desgovernada. E os espaços para o contra-ataque alvinegro eram muitos.
Em um deles, Cazares recebeu lançamento pela esquerda e tinha apenas um marcador pela frente. Conseguiu uma brecha para soltar uma bomba, quase sem ângulo, e Jori aceitou ao espalmar para dentro do gol, aos 39 min.
No segundo tempo, os bons ventos sopraram a favor do América logo no início. Cazares sentiu um mal estar e deixou o jogo. Poico depois, Messias subiu mais do que toda a defesa atleticana e cabeceou para as redes de Victor, aos 6 min, diminuindo o placar.
O Coelho se lançou todo para buscar o empate, mas o tão falado espaço deixado na defesa novamente aconteceu. Róger Guedes deixou Tomas Andrade livre para tocar na saída de Jori e matar o jogo para o Galo.