Coluna Educação com Luzedna Glece – 05.07.2020 – Exemplo para os jovens

Essa semana, nós do Jornal O Folha, trazemos uma matéria muito importante para todos os jovens! Laura Amorim, uma jovem além do seu tempo, engenheira de Controle e Automação pela UFMG, atuou na coordenadoria da Estratégia Concursos, ajuda outros concurseiros a conseguirem a aprovação. Esta semana, após passar em concurso, foi nomeada auditora fiscal em Santa Catarina. Nessa matéria ela relata um pouco da sua trajetória de sucesso para estimular e servir de exemplo para tantos jovens que almejam o mesmo objetivo traçado e alcançado por ela.
Laura é filha de Fábio e Claudia Amorim, pais exemplos na arte de educar, exemplos de sucesso e de pessoas humanas! Particularmente, enfatizo minha grande admiração pela sua mãe Claudia Amorim, nossa grande e conceituada dentista. Pessoa humana diferenciada! Vale conferir!

Por Laura Amorim
“Desde o início dos meus estudos para concursos públicos, compartilhei no meu Instagram (@laura. amorimc) várias de minhas experiências.
Mostrei quando decidi largar a Engenharia e começar tudo do zero, aprendendo Direito, Contabilidade e Auditoria. Mostrei como eu demorei alguns meses para pegar o ritmo, para aprender a importância de se resolver questões e de se revisar os assuntos estudados.
Todos que me acompanhavam me viram entender que estudar para concursos não era, nem de longe, tão simples como pode parecer.
Viram quando iniciei uma 2ª graduação, Direito após não aguentar mais ficar dentro de casa sem previsão do concurso que eu queria (meu objetivo era ser Auditora Fiscal). Comemoraram comigo quando fui aprovada no concurso para Consultor Legislativo da Câmara de BH. Viram quando tranquei a faculdade e tomei posse no cargo.
Viram o destino me pregando uma peça quando, no dia em que entrei em exercício na Câmara, saiu o edital do Sefaz Goiás, para Auditor Fiscal, o cargo dos meus sonhos. Socorro!
Viram quando eu dei uma sumida na reta final, aproveitando cada segundo que tinha para poder estudar, acordando antes das 5hs da manhã e em meio a muita hora extra no trabalho. Viram (e ficaram surpresos) quando eu pedi exoneração do meu cargo para intensificar os estudos.
Viram quando, competindo com mais de 16 mil inscritos, fiz a prova e não sabia o que esperar. Viram, também, quando 45 dias depois fui para Santa Catarina enfrentar uma segunda prova.
Por fim, depois de quase dois anos de uma história nada convencional, comemoraram comigo quando fui aprovada em ambos os concursos para Auditor Fiscal (de Goiás e de Santa Catarina), dois dos melhores Fiscos do Brasil.
E por que estou contando tudo isso? Porque acho importante alguém que “chegou lá” mostrar que caminhadas como essa não sãos nada simples ou óbvias, mas sim cheias de curvas e cambalhotas.
Em qualquer projeto de longo prazo (como concursos, vestibulares, cuidados com a saúde, etc.) não existe fórmula mágica, mas sim muito trabalho duro, recaídas e retomadas.
Não digo isso para te deixar desmotivado, pelo contrário: para que, quando você passar por tempos difíceis, você não ache que esses altos e baixos diminuem suas chances de sucesso.
Lembre-se sempre: não existe coragem sem medo. Não existe vitória sem luta. Não existe vencedor que não tenha caído várias vezes. E se levantado outras muitas.
Se você tem medo, se você tem dúvidas, se você já errou e falhou várias vezes, tá tudo bem.
Você está no caminho certo!” Continue lendo “Coluna Educação com Luzedna Glece – 05.07.2020 – Exemplo para os jovens”

Coluna Educação com Luzedna Glece – 28.06.2020 – Família e escola: parceria de sucesso

A parceria entre família e escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer estudante. Vários estudos afirmam ser da família a base de toda a educação e formação. Mesmo diante das significativas transformações da sociedade moderna cabe a família a responsabilidade no ato de educar. Porém, sabemos que a família sozinha não consegue educar e ensinar. A parceria entre essas duas instituições, família e escola, torna-se primordial para a formação de cidadãos mais plenos e éticos.
À família cabe a função de educar, trabalhar a formação das atitudes do caráter, evitando a famosa tirania de liberdade, e que os filhos podem tudo diante da falta de autoridade dos pais que se julgam “pais modernos”. O psiquiatra e escritor Içami Tiba defende essa teoria quando afirma: “a educação não pode ser delegada somente à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.”
A escola, por sua vez, não conseguirá também cumprir com a responsabilidade de educar e ensinar. Cabe a escola a função de ensinar. A especificidade das instituições de ensino não pode ser desviada para outros objetivos que não tenha como prioridade a formação da teia do conhecimento. O ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual e social de cada aluno sendo um objeto bem traçado e planejado, já que o futuro do estudante é de uma sociedade que está em jogo.
Então, se por um lado a escola sozinha sem a parceria da família, não é suficiente para garantir rendimento satisfatório dos estudantes, por outro lado, os pais sozinhos também não conseguem oferecer a tão necessária formação integral. Família e escola se completam, precisam ser uma equipe, seguirem os mesmos critérios, princípios e sobretudo a mesma direção em relação aos objetivos traçados. Pais e escola devem desenvolver um trabalho educativo com a base na colaboração e compartilhamento. Essa relação ajudará na redução de conflitos. Quando essa parceria se processa de forma contínua e juntas buscam as dificuldades, certamente encontrarão as soluções que favorecerão a família, os educadores, a instituição escolar e principalmente os alunos, razão de ser dessa parceria.
Portanto, família e escola tem a missão de caminharem juntas com o objetivo de proporcionar a todos os estudantes desse país as tão necessárias e sonhadas transformações social e política, em que a corrupção ceda espaço para a honradez e projetos de políticas públicas que assegurem uma vida digna e justa ao povo.
Essa mudança acontecerá quando a educação for encarada como prioridade. Sejamos nós os desbravadores desse processo. Peço licença a Paulo Freire para fazer uso de um de seus dizeres: “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”.

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