Coluna Educaçãocom Luzedna Glece – 02.08.2020 – Temáticas ambientais frente ao ensino remoto
As instituições de ensino, as equipes pedagógicas das mesmas, não podem e não devem deixar passar o ensino remoto para retomarem projetos voltados às questões ambientais. Para abordar esse importantíssimo tema o nosso Mestre e Doutor Clayton Angelo Silva Costa, professor efetivo do CEFET-MG (vale ler todo o currículo dele), escreveu um texto esclarecedor. Vale conferir! Continue lendo “Coluna Educaçãocom Luzedna Glece – 02.08.2020 – Temáticas ambientais frente ao ensino remoto”
Coluna Educação com Luzedna Glece 19.07.2020 – A família e a escola diante um mundo de mudanças
Conscientes da importância da parceria entre FAMÍLIA e ESCOLA para o alcance do sucesso na formação integral dos nossos alunos, publicamos essa semana um texto elaborado pela grande profissional, a advogada Dra. Sandrelli Rois.
A família e a escola diante um mundo de mudanças
Por Dra. Sandrelli Rois – Advogada, formada na Faculdade Uni-BH, palestrante, graduada em Letras pela Universidade Uni-BH, doutoranda em Direito Civil pela faculdade UBA de Buenos Aires; pós graduando em Direito Processual Civil pela Faculdade Damásio de Jesus; membro da Comissão de Defesa dos Direitos dos Idosos; membro da Comissão OAB Vai a Escola e cursando MBA em Coach
Esse texto, tem como propósito trazer uma reflexão sobre a necessidade de estreitar a relação existente entre a Escola-Família, conscientizando sobre a importância de melhorar a qualidade do ensino através de medidas em conjunto, e assim prevenir o crescente fracasso escolar, que assola nosso país. A família e a escola são um marco referencial imprescindível para incorporação de um ser humano à sociedade, porém esse marco se encontra a mercê das diversas transformações que vêm assumindo ambas instituições em relação à suas tarefes como educadoras e socializadoras.
As mudanças da sociedade são rápidas e profundas, os sujeitos não estão preparados para adaptar-se a elas, nos diversos níveis: biológico, psicológico e social. A complexidade cada vez maior que a caracteriza, demanda uma nova visão educadora da família e da escola, a qual deseja um compromisso de trabalho em união em um projeto comum, o que não vem acontecendo.
O primeiro passo é a tomada de consciência dos pais no seu papel como educadores de seus filhos, a fim de responder as novas necessidades educativas e dedicar mais tempo as atividades escolares do filho. Por outro lado, as escolas deveriam trazer novos projetos para que os pais possam colaborar e assim alcançar uma maior socialização dentro do ambiente escolar.
Pais e docentes, docentes e pais, temos que começar a trabalhar dia-a-dia, do mesmo lado, remando na mesma direção, jogando em uma mesma equipe. Para que isso ocorra é necessário que foquemos na busca de formas e fórmulas de participação via colaboração. Poder colaborar será o resultado de um trabalho conjunto.
Muitos pais até querem apoiar, estar mais presentes, engajar-se nas escolas de seus filhos, no entanto não sabem como fazer para que essa colaboração seja útil e efetiva. Da mesma forma, muitos professores querem uma aproximação maior, o apoio da família nos projetos escolares, mas tão pouco utilizam da maneira adequada para possibilitar um encontro eficaz.
Uma pesquisa realizada em 2015 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelou que no Brasil, quando há uma maior participação dos pais na educação de seus filhos, estes tendem a permanecer mais tempo dentro do sistema educativo, facilitando assim no aprendizado e tendo melhores resultados escolares.
Como se pode comprovar, o melhor para o desempenho escolar de nossos filhos é transformar a escola em um espaço de cooperação entre os professores e a família. Entendo que as duas instituições, família e escola, possuem interesses comuns, mas cada uma com um enfoque diferente de educar, que em conjunto poderá transformar a educação de nosso país.
Coluna Educação com Luzedna Glece 12.07.2020 – A realidade é mais criativa que nossa imaginação
Fomos surpreendidos! De repente nossas vidas mudaram radicalmente! As emoções ficaram abaladas diante de tantas incertezas! Abaixo, nosso jovem e brilhante educador e advogado, Israel Mattozo, nos ajuda a compreender um pouco mais sobre a atual situação que estamos vivendo em um artigo por ele escrito. Vale conferir! Continue lendo “Coluna Educação com Luzedna Glece 12.07.2020 – A realidade é mais criativa que nossa imaginação”
Coluna Educação com Luzedna Glece – 28.06.2020 – Família e escola: parceria de sucesso
A parceria entre família e escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer estudante. Vários estudos afirmam ser da família a base de toda a educação e formação. Mesmo diante das significativas transformações da sociedade moderna cabe a família a responsabilidade no ato de educar. Porém, sabemos que a família sozinha não consegue educar e ensinar. A parceria entre essas duas instituições, família e escola, torna-se primordial para a formação de cidadãos mais plenos e éticos.
À família cabe a função de educar, trabalhar a formação das atitudes do caráter, evitando a famosa tirania de liberdade, e que os filhos podem tudo diante da falta de autoridade dos pais que se julgam “pais modernos”. O psiquiatra e escritor Içami Tiba defende essa teoria quando afirma: “a educação não pode ser delegada somente à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.”
A escola, por sua vez, não conseguirá também cumprir com a responsabilidade de educar e ensinar. Cabe a escola a função de ensinar. A especificidade das instituições de ensino não pode ser desviada para outros objetivos que não tenha como prioridade a formação da teia do conhecimento. O ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual e social de cada aluno sendo um objeto bem traçado e planejado, já que o futuro do estudante é de uma sociedade que está em jogo.
Então, se por um lado a escola sozinha sem a parceria da família, não é suficiente para garantir rendimento satisfatório dos estudantes, por outro lado, os pais sozinhos também não conseguem oferecer a tão necessária formação integral. Família e escola se completam, precisam ser uma equipe, seguirem os mesmos critérios, princípios e sobretudo a mesma direção em relação aos objetivos traçados. Pais e escola devem desenvolver um trabalho educativo com a base na colaboração e compartilhamento. Essa relação ajudará na redução de conflitos. Quando essa parceria se processa de forma contínua e juntas buscam as dificuldades, certamente encontrarão as soluções que favorecerão a família, os educadores, a instituição escolar e principalmente os alunos, razão de ser dessa parceria.
Portanto, família e escola tem a missão de caminharem juntas com o objetivo de proporcionar a todos os estudantes desse país as tão necessárias e sonhadas transformações social e política, em que a corrupção ceda espaço para a honradez e projetos de políticas públicas que assegurem uma vida digna e justa ao povo.
Essa mudança acontecerá quando a educação for encarada como prioridade. Sejamos nós os desbravadores desse processo. Peço licença a Paulo Freire para fazer uso de um de seus dizeres: “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”.
UNA está com inscrições abertas para o vestibular até sábado, dia 27
Coluna Educação com Luzedna Glece – 10.05.2020
Mães, sublimemente mães! Biológicas… adotivas, mas mulheres que se se entregaram de corpo e alma nesse oceano de amor para cuidar de seres que DEUS as confiaram! Ser mãe é mágico! Ser mãe é carregar no corpo e/ou coração o dom da criação, a dádiva da vida. É trazer no coração um amor que não conhece limites. Ser mãe é tudo isso e muito mais; é ter a capacidade de amar incondicionalmente seus filhos. Como o mundo seria diferente se cada pessoa dedicasse em seu coração parte desse amor tão real e verdadeiro! A humanidade viveria em paz. Enfim, como sempre disse e diz nosso escritor e ser humano diferenciado, Augusto Cury:
“Me curvo diante de cada mãe pela grandiosidade dos exercícios mais difíceis de serem realizados, e os quais elas os executam diariamente: amor e doação!”
À cada uma de vocês mães, peço a permissão em nome de todos os educadores, de enviar um abraço forte, sincero e cheio de gratidão por dividirem conosco parte dessa maravilhosa e divina missão: EDUCAR! Abaixo, segue um texto da psicóloga Kênia Silva Barbosa Carvalho, que enfatiza a importância da parceria de vocês no processo de aprendizagem dos seus filhos.
A influência da mãe na vida escolar dos filhos!
Kênia Silva Barbosa Carvalho
Psicóloga, Especialista em Saúde Mental e Psicanálise, Especialista em Gestão da Qualidade
Para falarmos sobre a influência da mãe na vida escolar dos filhos, primeiro precisamos falar da função materna. O que é a função materna? Além das mães serem seres muito especiais, capazes de gerar e cuidar de uma vida, elas são responsáveis por dar estímulo e amparo ao filho. Esta é a função materna, segundo a psicanálise. Sendo assim:
“A mãe que ativamente se adapta, de um modo fértil, dá ao bebê uma base para estabelecer contato com o mundo e, mais do que isso, propicia ao bebê uma riqueza em suas relações com o mundo que pode desenvolver-se e atingir plena fruição, com o decorrer do tempo, quando a maturidade chegar. Uma parte importante dessa relação inicial do bebê com a mãe é a inclusão na mesma de poderosos impulsos instintivos; a sobrevivência do bebê e da mãe ensina ao bebê, através da experiência, que são permissíveis as experiências instintivas e as ideias excitadas, e que elas não destroem, necessariamente, o tranquilo tipo de relações, de amizade e de participação.” (Winnicott, 1982, p.119)
Portanto, percebemos que a mãe atende não apenas as necessidades físicas e de cuidado dos filhos, mas também oferece suporte ao desenvolvimento psíquico do eu. E após está constituição do eu, a mãe continua exercendo o papel de estímulo e amparo o que proporciona ao filho essa “riqueza em suas relações com o mundo”.
Ora, e o que é educar senão estímulo à uma vida evoluída imbuída de conhecimentos, de cultura e valores? Estímulo à uma vida mais justa, mais humana, mais solidária e afetivamente e culturalmente mais saudável?
Daí percebemos, porque o acompanhamento da mãe na vida escolar dos filhos é de suma importância. Não estamos dizendo aqui que o pai não pode contribuir, aliás deve fazê-lo, inclusive apoiando a mãe e exercendo a função paterna que é a função da lei e autoridade. Só estamos ressaltando que devido a função materna e à maestria que uma mãe tem ao educar seu filho, o zelo, o cuidado, a autoridade com amor, a mãe exerce um papel surpreendente quando se torna parceira da escola no processo de aprendizagem dos filhos, utilizando o vínculo afetivo que a maternidade traz para o desenvolvimento da aprendizagem do filho.
Portanto, a mãe proporciona o impulso necessário ao desenvolvimento da criança e ao mesmo tempo o amparo em situações desafiadoras da aprendizagem. O filho diante de um desafio ao ser estimulado e encorajado pela mãe sente a segurança necessária para seguir e vencer.
Parabenizo às mães que além do dom de gerar a vida, carregam em si o dom de amar e educar!
Feliz dia das Mães!
(*)Diretora proprietária do Centro de Excelência Integrado Avançar – CEIAV; graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.
Coluna Educação 10.05.2020 – Por Luzedna Glece: Mãe… Um ser sublime!
Mães, sublimemente mães! Biológicas… adotivas, mas mulheres que se se entregaram de corpo e alma nesse oceano de amor para cuidar de seres que DEUS as confiaram! Ser mãe é mágico! Ser mãe é carregar no corpo e/ou coração o dom da criação, a dádiva da vida. É trazer no coração um amor que não conhece limites. Ser mãe é tudo isso e muito mais; é ter a capacidade de amar incondicionalmente seus filhos. Como o mundo seria diferente se cada pessoa dedicasse em seu coração parte desse amor tão real e verdadeiro! A humanidade viveria em paz. Enfim, como sempre disse e diz nosso escritor e ser humano diferenciado, Augusto Cury:
“Me curvo diante de cada mãe pela grandiosidade dos exercícios mais difíceis de serem realizados, e os quais elas os executam diariamente: amor e doação!”
À cada uma de vocês mães, peço a permissão em nome de todos os educadores, de enviar um abraço forte, sincero e cheio de gratidão por dividirem conosco parte dessa maravilhosa e divina missão: EDUCAR! Abaixo, segue um texto da psicóloga Kênia Silva Barbosa Carvalho, que enfatiza a importância da parceria de vocês no processo de aprendizagem dos seus filhos.
A influência da mãe na vida escolar dos filhos!
Kênia Silva Barbosa Carvalho
Psicóloga, Especialista em Saúde Mental e Psicanálise, Especialista em Gestão da Qualidade
Para falarmos sobre a influência da mãe na vida escolar dos filhos, primeiro precisamos falar da função materna. O que é a função materna? Além das mães serem seres muito especiais, capazes de gerar e cuidar de uma vida, elas são responsáveis por dar estímulo e amparo ao filho. Esta é a função materna, segundo a psicanálise. Sendo assim:
“A mãe que ativamente se adapta, de um modo fértil, dá ao bebê uma base para estabelecer contato com o mundo e, mais do que isso, propicia ao bebê uma riqueza em suas relações com o mundo que pode desenvolver-se e atingir plena fruição, com o decorrer do tempo, quando a maturidade chegar. Uma parte importante dessa relação inicial do bebê com a mãe é a inclusão na mesma de poderosos impulsos instintivos; a sobrevivência do bebê e da mãe ensina ao bebê, através da experiência, que são permissíveis as experiências instintivas e as ideias excitadas, e que elas não destroem, necessariamente, o tranquilo tipo de relações, de amizade e de participação.” (Winnicott, 1982, p.119)
Portanto, percebemos que a mãe atende não apenas as necessidades físicas e de cuidado dos filhos, mas também oferece suporte ao desenvolvimento psíquico do eu. E após está constituição do eu, a mãe continua exercendo o papel de estímulo e amparo o que proporciona ao filho essa “riqueza em suas relações com o mundo”.
Ora, e o que é educar senão estímulo à uma vida evoluída imbuída de conhecimentos, de cultura e valores? Estímulo à uma vida mais justa, mais humana, mais solidária e afetivamente e culturalmente mais saudável?
Daí percebemos, porque o acompanhamento da mãe na vida escolar dos filhos é de suma importância. Não estamos dizendo aqui que o pai não pode contribuir, aliás deve fazê-lo, inclusive apoiando a mãe e exercendo a função paterna que é a função da lei e autoridade. Só estamos ressaltando que devido a função materna e à maestria que uma mãe tem ao educar seu filho, o zelo, o cuidado, a autoridade com amor, a mãe exerce um papel surpreendente quando se torna parceira da escola no processo de aprendizagem dos filhos, utilizando o vínculo afetivo que a maternidade traz para o desenvolvimento da aprendizagem do filho.
Portanto, a mãe proporciona o impulso necessário ao desenvolvimento da criança e ao mesmo tempo o amparo em situações desafiadoras da aprendizagem. O filho diante de um desafio ao ser estimulado e encorajado pela mãe sente a segurança necessária para seguir e vencer.
Parabenizo às mães que além do dom de gerar a vida, carregam em si o dom de amar e educar!
Feliz dia das Mães!