COLUNA EDUCAÇÃO – 25.02.2024 – Consulta oftalmológica é imprescindível no início do ano escolar

Por Dra. Marcela Barreira – Oftalmopediatra e  especialista em estrabismo

A visão é um processo que abrange informações sensoriais e motoras que são produzidas pelo cérebro e pelo corpo. O sistema visual tem participação fundamental no processamento das informações. Portanto, a visão é parte essencial da aprendizagem.

A miopia, o astigmatismo e a hipermetropia são chamados de erros refrativos, sendo responsáveis por 43% dos casos de cegueira e baixa visão na infância. Isso mesmo, dependendo do grau do erro refrativo, a pessoa é considerada legalmente cega.

De acordo com a International Agency for Preventio- of Blindness (IAPB) a baixa acuidade visual afeta por volta de 5,5% das crianças em idade escolar. Em 80% dos casos, basta o uso de óculos para corrigir o problema. Porém, a maioria das crianças recebem o diagnóstico tardio e isso impacta no rendimento escolar”, comenta a especialista. Um aspecto que dificulta o diagnóstico mais precoce dos erros refrativos é que as crianças não têm um parâmetro do que é uma visão boa ou ruim, especialmente os menores. Dessa maneira, o exame oftalmológico torna-se fundamental para diagnosticar erros refrativos e outras condições oculares típicas da infância, como o estrabismo.

A maioria dos erros refrativos é diagnosticada nas crianças em idade pré-escolar. “A explicação é que na fase de pré-alfabetização a criança vai precisar muito mais da visão do que em idades mais precoces. O próprio professor pode perceber alguns sinais de que a criança não está enxergando bem e comunicar os pais”, conta a médica.

A vida escolar exige diversas habilidades visuais de acordo com os tipos de tarefas, como escrever, ler, copiar tarefas da lousa, sincronizar movimentos físicos com os oculares etc. Ou seja, a visão é parte do processo de aprendizado.

Será que existem sinais de que possam indicar que a criança precisa de óculos? A resposta é sim, mas não é uma regra. Veja abaixo:

– Dor de cabeça, principalmente depois de estudos e leitura

– Movimento de apertar os olhos para conseguir enxergar

– Desempenho escolar ruim, sem outra explicação ou condição que

– Coceira nos olhos

– Vermelhidão e ardência

– Tampar um dos olhos para enxergar

O ideal é levar a criança ao oftalmologista antes das aulas começarem, mas ainda está em tempo de atentar para o problema. Assim a criança tem a chance de aprender e de desenvolver todo o seu potencial na vida escolar. Para os pais de primeira viagem, a recomendação é levar o bebê em seus primeiros meses de vida, pois há diversas condições e doenças oculares que podem ser diagnosticas e tratadas precocemente.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 18.02.2024 – A importância da qualificação profissional no mercado contemporâneo

Por CARLOS EDUARDO DE CARVALHO  – Docente do Senac em Contagem, formado em Engenharia de Produção e Administração, pós-graduação em Gestão de Qualidade e Auditoria e pós-graduação em Segurança do Trabalho e Gestão de Produção

No turbilhão incessante do mercado de trabalho contemporâneo, a busca por aprimoramento não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para os profissionais. Nesse cenário frenético, a qualificação profissional surge como o trunfo decisivo, não só para atingir resultados, mas para conseguir ter sucesso em mercados cada vez mais desafiadores. Este tema não apenas instiga, mas provoca uma reflexão sobre a vitalidade de investir no desenvolvimento contínuo de habilidades e competências profissionais.

A qualificação profissional transcende a mera obtenção de diplomas. Ela representa o constante aprendizado, atualização e adaptação às demandas mutáveis do mercado. Profissionais qualificados não se destacam apenas pelo conhecimento técnico; são reconhecidos por suas habilidades interpessoais, capacidade de inovação e adaptação ágil a novas tecnologias.

Indivíduos qualificados não apenas alcançam resultados; eles estão mais bem preparados para enfrentar desafios e resolver problemas de maneira eficaz. Além disso, a qualificação é a base para construir carreiras sólidas e duradouras, abrindo portas para oportunidades de crescimento e ascensão profissional.

Nesse cenário dinâmico, é importante que os profissionais adotem uma postura proativa em relação à sua qualificação. Isso envolve não apenas a participação em cursos e treinamentos, mas a imersão em atividades que impulsionem o desenvolvimento de habilidades específicas e competências comportamentais. A busca por experiências práticas e o networking são elementos significativos para construir carreiras bem-sucedidas.

A reflexão sobre a própria trajetória profissional e a identificação de áreas para aprimoramento são fundamentais nesse processo. A capacidade para reconhecer limitações e a disposição para aprender competências características de profissionais que buscam constantemente superação.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) desempenha um papel imprescindível nesse contexto. Com uma vasta gama de cursos e programas de capacitação, o Senac oferece oportunidades não apenas para profissionais se aprimorarem, mas para se tornarem protagonistas em suas áreas. A abordagem prática, sintonizada às demandas do mercado, proporciona uma formação sólida e impactante. A flexibilidade de horários e a variedade de modalidades de ensino oferecidas pelo Senac capacitam profissionais em diferentes estágios de suas carreiras a encontrar não apenas cursos, mas verdadeiros impulsores para seu desenvolvimento. Seja por meio de cursos presenciais ou à distância, o Senac adapta-se às necessidades individuais, democratizando o acesso à qualificação profissional.

Num mundo de exigência constante, a qualificação profissional não é apenas um diferencial; é uma força vital. A busca incessante por aprimoramento não é apenas um impulso para resultados individuais; é também um motor para o desenvolvimento econômico e social. Ao reconhecer a importância da qualificação, investir no próprio desenvolvimento e abraçar as oportunidades oferecidas por instituições como o Senac, os profissionais não apenas conquistam mercados, mas criam um futuro profissional sólido e promissor.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 28.01.2024 – A importância das férias escolares     

Estamos entrando na última semana das férias escolares, que são um momento essencial para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Por isso, é preciso fugir da definição equivocada de que é apenas uma fase de descanso das rotinas em sala de aula, pois é, acima de tudo, uma oportunidade incrível para fortalecer vínculos, relaxar a mente, adquirir novos conhecimentos de uma maneira divertida, criativa e sem aquela ideia de algo maçante.

Essa ruptura com as obrigações diárias que as férias escolares proporcionam, como acordar cedo, ter horários, cumprir com as tarefas de casa e outras atividades, é fundamental para aliviar as tensões, combater o estresse e o cansaço normais do fim do semestre. Fora isso, essa etapa de descanso é preponderante para assegurar o rendimento nos meses seguintes. Recarregar as energias faz toda a diferença na volta às aulas.

Prova disso é um estudo realizado pela Academia Norte-Americana de Pediatria (APP) que destacou o impacto positivo das férias escolares na rotina de meninos e meninas. De acordo com a entidade, essa fase é de suma importância para propiciar o bom desenvolvimento cognitivo e para aprimorar o convívio social, além de potencializar inúmeras habilidades e competências.

E ainda temos uma semana para tornar as férias realmente inesquecíveis. Para tanto, vale brincadeiras, momentos diante das telas (tevê, celulares e tablets), das viagens ou simplesmente dormir até tarde. Viajar e passear é muito legal também, mas saber aproveitar esses dias finais de recesso para incentivar novas descobertas faz a diferença.

Não se trata de fazer a criança estudar nas férias, pois isso vai comprometer a sua motivação e autoestima. Ela precisa de momentos prazerosos e que não sejam sinônimo de obrigação e responsabilidades.

Mas, por outro lado, para que garotos e garotas fiquem mais felizes, dispostos e com a mente aberta para novos aprendizados e conhecimentos, aproveitar as férias escolares para oportunizar experiências nunca é demais. Dessa forma, saber fazer de cada momento uma lembrança única e especial não tem contraindicações.

Aposte nisso e divirta-se nesta última semana de férias!

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.