COLUNA EDUCAÇÃO – 31.12.2023 – Criar ambiente positivo e encorajador pode motivar alunos em sala de aula

Por MARIANA BRUNO CHAVES – Formada em Letras pela USP, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação

Quando uma criança não está motivada para aprender, ela pode ter dificuldade em se concentrar nas aulas, assimilar novos conteúdos e aplicar o conhecimento na resolução de problemas. Isso pode levar a um desempenho abaixo do esperado e, em alguns casos, até mesmo à evasão escolar.

A desmotivação pode estar relacionada a diversos fatores, como a falta de interesse no conteúdo, a ausência de um ambiente de aprendizado inspirador e a falta de confiança em suas habilidades. É importante identificar o que ocasiona a desmotivação para que juntos, pais e professores, possam ajudar a criança a recuperar a vontade de aprender.

Uma pesquisa1 da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a ausência de interesse no conteúdo é um dos principais fatores que afeta o desempenho dos estudantes em sala de aula. Se eles não se sentem atraídos pelo tema ou não veem relevância no que está sendo ensinado, a tendência é a desmotivação.

As dificuldades de aprendizagem, a baixa autoestima e a falta de apoio adequado dos pais, cuidadores ou professores, são fatores que também podem gerar frustração e evidenciar ainda mais a desmotivação na hora dos estudos. Se eles não estão confiantes em suas habilidades, não têm apoio e reconhecimento, podem se sentir desmotivados a estudar. Para que isso não aconteça, é importante oferecer para esses alunos um ambiente acolhedor e instigante, para que eles possam se envolver com o conteúdo e evoluir com as atividades propostas.

A falta de autonomia também é um ponto de alerta. Se a criança não tiver oportunidades de tomar decisões ou ter controle sobre seu próprio aprendizado, ela pode perder rapidamente o interesse.

Para ajudar a motivar os alunos, é importante investir no ambiente de aprendizado. Isso pode envolver tanto recursos materiais quanto alteração da mentalidade e comportamento de pais e professores. O uso de recursos educacionais inovadores, como jogos e atividades práticas, e valorizar cada conquista, com um feedback positivo e encorajador, são alguns exemplos simples. É importante elogiar as conquistas das crianças e reconhecer seus esforços para que elas se sintam valorizadas e motivadas a continuar aprendendo e se esforçando cada vez na busca de bons resultados.

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 17.12.2023 – Educação libertadora

Pesquisas mostram que países que detém uma boa educação, zelam para o cumprimento das leis, condenam de maneira exemplar a corrupção, os privilégios e praticam a cidadania, como consequência, desenvolvem-se.

A educação é fundamental para a transformação de um país, as nações que não a valorizam, apresentam economia frágil, refletindo em todos os setores como habitação, saúde, qualidade e expectativa de vida.

Educação é o caminho para o desenvolvimento. População instruída de conhecimento e que exerce de maneira consciente a cidadania, em geral é formada de pessoas éticas, sabedoras de seus direitos e deveres e não se corrompem.

Durante anos, enfrentamos no Brasil uma das maiores crises, moral, política e econômica de nossa história. Nossa saúde financeira está em situação delicada, mas, agora, esperançosos com a nova gestão, aguardamos melhores resultados.  Importante ressaltar que para a evolução e a transformação social tão necessária, torna-se fundamental, que cada setor público e privado faça a sua parte, bem como cada um de nós cidadãos.

Como educadora há mais de 25 anos, afirmo com veemência que o início para essa transformação social, inicia-se nas instituições de ensino. Tendo como função, cabe a cada instituição educacional, promover um processo educacional libertador, formando seres autônomos.

Infelizmente, até anos passados, não contamos com esse desenvolvimento pelo poder público referente à educação. A rede particular de ensino, com suas devidas autonomias, é capaz de oferecer um ensino com a qualidade que os brasileiros merecem.

A humanização e o resgate de valores éticos fundamentais, necessitam primordialmente do trabalho desenvolvido nas escolas. Agregar famílias através da criação de círculo de palestras, promoção de eventos e encontros onde os debates sejam ricos para o fortalecimento dos lares e desenvolver uma educação criativa, inovadora e que trabalhe o conhecimento com seriedade, promovendo a liberdade de cada aprendiz e fazendo desse um ser transformador.

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda” (Paulo Freire)

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.

COLUNA EDUCAÇÃO – 10.12.2023 – Educar para a vida

Nascemos para viver em uma sociedade onde dividimos espaços e precisamos aprender a difícil arte de conviver. CONVIVER, o maior desafio da humanidade. A cultura do capital, hoje globalizada, não oferece incentivos para cultivarmos o nós da convivência, mas enfatiza o eu do individualismo em todas as áreas. Vivemos um tempo onde a educação, por parte de muitos pais, se tornou extremamente permissiva, onde a palavra limite perdeu totalmente o sentido! É preciso mudar, retornar ao caminho certo! EDUCAÇÃO COM LIMITES!

Convido a todos para refletirem sobre o texto abaixo:

Por Paula Loredo – Bióloga

“Nos dias atuais, é possível perceber uma grande mudança na maneira como os pais educam seus filhos. Estamos passando por uma crise de valores em que a falta de limites e a falta de bons exemplos por parte dos pais traçam muitas das características que os jovens carregam para a vida adulta.

A falta de limites por parte dos pais cria jovens que pensam ter o poder nas mãos e que acham que podem fazer tudo, sem ter que pagar pelas consequências de seus atos. Infelizmente, muitas crianças nunca ouviram um não de seus pais e isso traz muitos prejuízos para o seu amadurecimento pois, dessa forma, elas não aprendem a conviver com as frustrações.

Muitos pais, na tentativa de diminuir seu sentimento de culpa pelo pouco tempo que passam com os filhos, ou até mesmo por negligência, concedem-lhes poderes, como escolher se vão sair ou não, se irão viajar ou não e até mesmo se querem ou não ir à escola. No entanto, decidir e saber falar um não, que oferece limites e educa, é função dos pais. É extremamente necessário que os pais sejam firmes e tenham paciência com seus filhos, pois ameaças e falatórios não adiantam.

Os adultos são os únicos responsáveis pela educação das crianças que cuidam. Assim, é muito importante que a criança aprenda valores e saiba a importância de ser solidária, de partilhar, de respeitar a si mesma e aos outros, de ter compromisso e responsabilidades com seus atos. E é preciso que os pais entendam que não podem abster as crianças das frustrações, pois é dessa forma que elas amadurecem e se tornam aptas para enfrentar a vida, tornando-se jovens e adultos saudáveis e seguros”.

A convivência harmoniosa e fundamental para a natureza humana. Não haverá harmonia sem limites trabalhados na formação do ser. Precisamos lembrar sempre que não existimos, coexistimos, não vivemos, convivemos! Quando se rompem as relações de convivência algo de inumano e violento acontece em nossa sociedade de forma geral.

Portanto, meus queridos pais, vamos educar nossas crianças e adolescentes para conviverem com os demais, propiciando ambientes mais justos, humanos, éticos e igualitários. Palavra-chave: LIMITES! Afinal, o bem-estar da vida obtém-se com o aperfeiçoamento da convivência entre os homens!”

 

(*)Luzedna Glece

Diretora proprietária do Colégio Avançar/CEIAV- CEIAV; Vice-presidente Câmara da Educação Infantil ACIC. Uma das fundadoras do Unidas Transformando Você. Colunista da Educação do Jornal O Folha. Formação: graduada em Pedagogia com licenciatura em Orientação, Supervisão, Séries Iniciais e Administração Escolar; pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Licenciatura em Magistério e Graduação em Neurociência; palestrante de temas voltados às áreas de Educação, Motivação, Relacionamentos Interpessoal e Intrapessoal; estudiosa com trabalhos reconhecidos sobre o tema Bullying; experiências profissionais: professora das séries iniciais e do curso de pedagogia, coordenadora, orientadora, diretora de redes particulares de ensino, supervisora, orientadora diretora regional do Sistema FIEMG.