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Coluna Educação 10.05.2020 – Por Luzedna Glece: Mãe… Um ser sublime!
Mães, sublimemente mães! Biológicas… adotivas, mas mulheres que se se entregaram de corpo e alma nesse oceano de amor para cuidar de seres que DEUS as confiaram! Ser mãe é mágico! Ser mãe é carregar no corpo e/ou coração o dom da criação, a dádiva da vida. É trazer no coração um amor que não conhece limites. Ser mãe é tudo isso e muito mais; é ter a capacidade de amar incondicionalmente seus filhos. Como o mundo seria diferente se cada pessoa dedicasse em seu coração parte desse amor tão real e verdadeiro! A humanidade viveria em paz. Enfim, como sempre disse e diz nosso escritor e ser humano diferenciado, Augusto Cury:
“Me curvo diante de cada mãe pela grandiosidade dos exercícios mais difíceis de serem realizados, e os quais elas os executam diariamente: amor e doação!”
À cada uma de vocês mães, peço a permissão em nome de todos os educadores, de enviar um abraço forte, sincero e cheio de gratidão por dividirem conosco parte dessa maravilhosa e divina missão: EDUCAR! Abaixo, segue um texto da psicóloga Kênia Silva Barbosa Carvalho, que enfatiza a importância da parceria de vocês no processo de aprendizagem dos seus filhos.
A influência da mãe na vida escolar dos filhos!
Kênia Silva Barbosa Carvalho
Psicóloga, Especialista em Saúde Mental e Psicanálise, Especialista em Gestão da Qualidade
Para falarmos sobre a influência da mãe na vida escolar dos filhos, primeiro precisamos falar da função materna. O que é a função materna? Além das mães serem seres muito especiais, capazes de gerar e cuidar de uma vida, elas são responsáveis por dar estímulo e amparo ao filho. Esta é a função materna, segundo a psicanálise. Sendo assim:
“A mãe que ativamente se adapta, de um modo fértil, dá ao bebê uma base para estabelecer contato com o mundo e, mais do que isso, propicia ao bebê uma riqueza em suas relações com o mundo que pode desenvolver-se e atingir plena fruição, com o decorrer do tempo, quando a maturidade chegar. Uma parte importante dessa relação inicial do bebê com a mãe é a inclusão na mesma de poderosos impulsos instintivos; a sobrevivência do bebê e da mãe ensina ao bebê, através da experiência, que são permissíveis as experiências instintivas e as ideias excitadas, e que elas não destroem, necessariamente, o tranquilo tipo de relações, de amizade e de participação.” (Winnicott, 1982, p.119)
Portanto, percebemos que a mãe atende não apenas as necessidades físicas e de cuidado dos filhos, mas também oferece suporte ao desenvolvimento psíquico do eu. E após está constituição do eu, a mãe continua exercendo o papel de estímulo e amparo o que proporciona ao filho essa “riqueza em suas relações com o mundo”.
Ora, e o que é educar senão estímulo à uma vida evoluída imbuída de conhecimentos, de cultura e valores? Estímulo à uma vida mais justa, mais humana, mais solidária e afetivamente e culturalmente mais saudável?
Daí percebemos, porque o acompanhamento da mãe na vida escolar dos filhos é de suma importância. Não estamos dizendo aqui que o pai não pode contribuir, aliás deve fazê-lo, inclusive apoiando a mãe e exercendo a função paterna que é a função da lei e autoridade. Só estamos ressaltando que devido a função materna e à maestria que uma mãe tem ao educar seu filho, o zelo, o cuidado, a autoridade com amor, a mãe exerce um papel surpreendente quando se torna parceira da escola no processo de aprendizagem dos filhos, utilizando o vínculo afetivo que a maternidade traz para o desenvolvimento da aprendizagem do filho.
Portanto, a mãe proporciona o impulso necessário ao desenvolvimento da criança e ao mesmo tempo o amparo em situações desafiadoras da aprendizagem. O filho diante de um desafio ao ser estimulado e encorajado pela mãe sente a segurança necessária para seguir e vencer.
Parabenizo às mães que além do dom de gerar a vida, carregam em si o dom de amar e educar!
Feliz dia das Mães!